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D'Angelles Backes

As autoridades de segurança do Rio de Janeiro confirmaram a identidade dos quatro policiais que perderam a vida durante a megaoperação contra o Comando Vermelho (CV). A ação, desencadeada na manhã da última terça-feira, mobilizou 2,5 mil agentes nos complexos da Penha e do Alemão, na zona norte da cidade.

Entre as vítimas, estão dois policiais civis e dois policiais militares. Os militares, Cleiton Serafim Gonçalves e Herbert, integravam o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope).

Os policiais civis foram identificados como Marcus Vinicius Cardoso de Carvalho, de 51 anos, e Rodrigo Velloso Cabral, de 34 anos. Marcus Vinicius, conhecido como “Máskara”, era o chefe da 53ª Delegacia de Polícia (Mesquita) e possuía uma longa carreira na corporação. Rodrigo Velloso Cabral havia recentemente ingressado na 39ª DP (Pavuna) e estava no cargo há cerca de 40 dias. Ele faleceu após ser atingido por um tiro na nuca.

A operação policial tinha como objetivo cumprir 51 mandados de prisão contra traficantes que atuam no Complexo da Penha. A ação contou com o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core/PCERJ) e do Bope (PMERJ).

Moradores relataram intensos confrontos, com tiroteios e barricadas em chamas. Segundo as forças de segurança, os criminosos reagiram com bombas, tiros e drones, tornando a ação uma das mais violentas dos últimos anos no estado.

Em entrevista coletiva, o governador do estado classificou a ação como a maior já realizada no Rio de Janeiro. O planejamento, segundo ele, buscou evitar confrontos diretos em áreas densamente povoadas, priorizando regiões de mata para preservar a segurança da população.

As autoridades também confirmaram que traficantes utilizaram drones para lançar bombas contra equipes da Core, a tropa de elite da Polícia Civil.

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