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D'Angelles Backes

Crédito: agenciabrasil.ebc.com.br
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O Procurador-Geral da República, em nova manifestação, reforçou a necessidade de condenação dos nove réus pertencentes ao núcleo 3 da organização acusada de planejar um golpe de Estado para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder, após sua derrota nas eleições de 2022.

As investigações revelaram uma “declarada disposição homicida e brutal da organização criminosa”, conforme declaração do procurador-geral.

O núcleo em questão é composto por nove militares do Exército e um policial federal, acusados de monitorar o ministro Alexandre de Moraes no final de 2022, com o objetivo de sequestrá-lo e matá-lo, ou “neutralizá-lo”, segundo a denúncia.

Durante o julgamento, o procurador apresentou mensagens nas quais os réus do núcleo 3 falavam em “matar” adversários, especialmente Moraes.

A denúncia aponta que o então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva também foi alvo de monitoramento. O plano envolveria também a morte de Lula e do vice-presidente eleito Geraldo Alckmin antes da posse em janeiro de 2023.

A Polícia Federal encontrou registros documentais do plano Punhal Verde e Amarelo e da operação Copa 2022, que detalhavam a execução do planejamento golpista, segundo o procurador.

Outras evidências apresentadas incluem o rastreamento de celulares e veículos supostamente utilizados pelos réus para monitorar Moraes entre novembro e dezembro de 2022.

O procurador mencionou a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e de sete aliados, ressaltando que a decisão “tornou incontroversa a materialidade dos fatos”.

O julgamento do núcleo 3 no Supremo Tribunal Federal (STF) deverá se concentrar nas argumentações orais de acusação e defesa. Sessões adicionais foram agendadas para analisar o caso.

Os dez acusados do núcleo 3 enfrentam acusações de organização criminosa armada, tentativa de abolir violentamente o Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça, e deterioração de patrimônio tombado.

Os réus são militares que integraram o grupamento de forças especiais do Exército, acusados de pressionar os comandantes das Forças Armadas a aderirem ao plano golpista.

Até o momento, o STF já condenou 15 réus pela trama golpista, incluindo sete do Núcleo 4 e oito do Núcleo 1, liderado pelo ex-presidente Bolsonaro. O grupo 2 será julgado a partir de dezembro.

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

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