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D'Angelles Backes

O governo do Paraná propõe conceder até R$ 50 mil por família afetada pelo tornado que atingiu o estado na sexta-feira. O projeto, apresentado pelo governador, visa garantir assistência direta às vítimas e acelerar a reconstrução das cidades impactadas.

A proposta de lei, já enviada à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), sugere uma alteração no Fundo Estadual para Calamidades Públicas (Fecap). A mudança permitiria que os recursos fossem repassados diretamente às famílias, diferentemente do modelo anterior, que destinava os valores apenas às prefeituras. A tramitação do projeto ocorre em regime de urgência, com uma sessão extraordinária agendada para este domingo.

Segundo o governador, o repasse emergencial atenderá famílias que perderam moradias e bens essenciais. O auxílio financeiro tem como objetivo auxiliar na reconstrução das casas e na compra de móveis e eletrodomésticos.

O Estado mantém colaboração com as prefeituras para a instalação de abrigos temporários e o início das obras de reconstrução. Os critérios de distribuição do benefício serão definidos por decreto, após a aprovação do projeto pela Alep.

Técnicos da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) e do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (CREA-PR) estão avaliando os danos estruturais para identificar imóveis condenados e priorizar intervenções emergenciais.

Desde 2024, o governo estadual destinou cerca de R$ 61 milhões ao Fecap, fundo destinado à recuperação de áreas atingidas por desastres naturais. O recurso beneficiou mais de 100 municípios com obras de contenção, reconstrução e assistência social.

O tornado, classificado como F2, com ventos entre 180 km/h e 250 km/h, resultou em seis mortes e aproximadamente 750 feridos. Em uma das cidades mais afetadas, estima-se que 90% dos imóveis sofreram danos estruturais.

A Defesa Civil investiga indícios de ventos acima de 250 km/h em alguns pontos, o que poderia elevar a classificação do fenômeno para F3. Equipes continuam as buscas, a limpeza das vias e o atendimento a famílias desalojadas. O governo federal também autorizou a antecipação do pagamento do INSS para moradores das áreas afetadas.

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