A Embraer encerrou o terceiro trimestre de 2025 com uma carteira de pedidos avaliada em US$ 31,3 bilhões, o maior valor já registrado na história da companhia. O resultado, divulgado nesta terça-feira, reflete uma combinação de fatores, incluindo a crescente demanda global, a eficiência operacional e a consistente recuperação dos mercados de aviação comercial e executiva. A expectativa é que este desempenho impacte positivamente os resultados financeiros da empresa, que serão divulgados no início de novembro.
Durante o período, a fabricante entregou um total de 62 aeronaves, representando um aumento de 5% em comparação com as 59 entregas realizadas no trimestre anterior. No acumulado de janeiro a setembro, a Embraer já contabiliza 148 jatos entregues, um crescimento de 16% em relação às 128 unidades registradas no mesmo período de 2024. Este desempenho sublinha a expansão em todas as áreas de negócio da empresa.
A aviação comercial se destaca como o principal motor de crescimento, com uma carteira de pedidos que alcançou US$ 15,2 bilhões, o maior patamar dos últimos nove anos. O avanço de 37% em relação ao ano anterior foi impulsionado pelo sucesso do E195-E2, consolidando a Embraer como líder no segmento de aeronaves regionais. O índice “book to bill”, que mede a relação entre pedidos e entregas, atingiu 2,7 vezes nos últimos 12 meses, indicando um forte ritmo de geração de novos negócios.
Além disso, a aviação executiva também demonstra solidez, com uma carteira de pedidos de US$ 7,3 bilhões, um aumento de 65% em comparação com 2024. O trimestre foi marcado pela entrega do 2.000º jato executivo da história da companhia, um Praetor 500. Entre julho e setembro, a Embraer entregou 41 jatos executivos, totalizando 102 entregas no ano, o que corresponde a 68% da meta anual da empresa.
O segmento de serviços e suporte também alcançou um desempenho recorde, encerrando o trimestre com uma carteira de pedidos de US$ 4,9 bilhões, um aumento de 40% em relação ao ano anterior. Na área de defesa e segurança, o backlog atingiu US$ 3,9 bilhões, um aumento de 8% em relação ao ano anterior.
Fonte: forbes.com.br
