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D'Angelles Backes

Reuters
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A Bunge Global divulgou nesta quarta-feira um lucro ajustado no terceiro trimestre que superou as expectativas do mercado financeiro. O desempenho positivo foi impulsionado pela recente aquisição da Viterra, que elevou os volumes de produção, e pela melhora nas margens de processamento de sementes oleaginosas.

O aumento nas exportações de soja da América do Sul, resultado de colheitas robustas na Argentina e no Brasil, também contribuiu significativamente para os resultados do segmento de processamento de soja e refino da empresa. A China, um dos principais importadores de soja, priorizou os suprimentos sul-americanos em detrimento dos norte-americanos, em meio a tensões comerciais.

Em um cenário de ampla oferta global de safras e margens reduzidas, intensificado por tarifas impostas que impactaram o comércio, a Bunge apresentou um lucro ajustado de US$2,27 por ação. Este valor, referente aos três meses encerrados em 30 de setembro, superou a estimativa média de US$2,09 por ação, consolidando um resultado trimestral expressivo.

Em comparação, a concorrente Archer-Daniels-Midland (ADM) revisou para baixo sua projeção de lucro para 2025, apontando incertezas comerciais e políticas como fatores que prejudicaram a demanda e comprimiram as margens.

A conclusão da fusão entre a Bunge e a Viterra, ocorrida em julho, fortaleceu a posição da empresa no mercado, expandindo sua capacidade de comercialização e originação de safras, além de ampliar as operações de processamento de soja na Argentina.

O segmento de processamento de soja da Bunge registrou um lucro ajustado de US$478 milhões no trimestre, representando um aumento de 67% em relação ao mesmo período do ano anterior. Paralelamente, o lucro da unidade de processamento e refino de sementes mais que dobrou. A divisão de moagem e comercialização de grãos também apresentou crescimento, com um aumento de 56% no lucro, impulsionado pelos ganhos na moagem de trigo e no frete marítimo, compensando resultados menos favoráveis na comercialização de grãos.

Fonte: forbes.com.br

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