Após uma queda em agosto, a arrecadação do governo federal apresentou um crescimento real de 1,43% em setembro, em comparação com o mesmo período do ano anterior, totalizando R$ 216,727 bilhões. A informação foi divulgada nesta quinta-feira pela Receita Federal.
Considerando o período acumulado de janeiro a setembro, a arrecadação alcançou R$ 2,105 trilhões, representando um aumento de 3,49% em relação aos nove primeiros meses de 2024, já descontada a inflação.
Os valores registrados em setembro e no acumulado do ano representam os maiores da série histórica da Receita Federal para os respectivos períodos.
Especificamente, a arrecadação de recursos administrados pela Receita Federal atingiu R$ 210,702 bilhões em setembro, um aumento real de 1,88%. No acumulado de janeiro a setembro, essa arrecadação somou R$ 2,017 trilhões, um crescimento real de 4,10%.
A Receita Federal apontou que os resultados foram influenciados por eventos não recorrentes ou alterações na legislação ocorridas em 2024. Excluindo esses fatores atípicos, o crescimento real em setembro seria de 3,73%, e o do acumulado do ano, de 4,86%.
Em agosto, a arrecadação federal havia recuado 1,5%, resultado atribuído à desaceleração da economia e a uma mudança no calendário fiscal, que gerou uma arrecadação extraordinária de tributos do Rio Grande do Sul em 2024.
Os dados revelam ainda um crescimento de 33,42% na arrecadação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em setembro, alcançando R$ 8,455 bilhões. Esse aumento está relacionado a operações de saída de moeda estrangeira do país e a operações de crédito para empresas, ambas impactadas por recentes mudanças na legislação.
Fonte: forbes.com.br
