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D'Angelles Backes

Um marlim-azul de proporções impressionantes, medindo 3,3 metros e pesando aproximadamente 400 quilos, foi descoberto sem vida na Praia Central de Balneário Piçarras, no litoral catarinense. A descoberta chocou moradores e autoridades ambientais, especialmente devido à circunstância trágica: o bico do peixe estava preso em um pneu.

A Universidade do Vale do Itajaí (Univali) foi prontamente acionada para realizar a remoção do animal da orla e confirmar a identificação da espécie. O marlim-azul, reconhecível por seu dorso azul-cobalto e o distintivo bico alongado em forma de lança, é um dos maiores peixes de bico do mundo e altamente cobiçado na pesca oceânica. A espécie é conhecida por suas longas migrações, frequentando toda a costa brasileira em busca de águas limpas, quentes e profundas, condições essenciais para sua sobrevivência.

De acordo com análises da equipe do Museu Oceanográfico, a causa da morte do marlim-azul foi a perfuração causada pelo próprio bico ao tentar se libertar do pneu. A situação agrava ainda mais o quadro de conservação da espécie, classificada como “vulnerável” pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). O marlim-azul enfrenta um declínio populacional contínuo, principalmente devido à exploração excessiva em águas do Atlântico.

A carcaça do marlim-azul terá um destino que visa a conscientização. Ela será cuidadosamente preparada e incorporada à ala “Poluição dos Mares” do Museu Oceanográfico da Univali. A nova exposição tem como objetivo primordial alertar os visitantes sobre os impactos devastadores da poluição nos ecossistemas marinhos, buscando promover ações mais responsáveis e urgentes para mitigar os danos causados aos oceanos.

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