A noite de quarta-feira, 5 de novembro, proporcionou um espetáculo celeste inesquecível. A maior e mais brilhante lua cheia desde 2019 surgiu no horizonte, cativando olhares ao redor do mundo. Observadores na América do Norte ainda puderam acompanhar o fenômeno no crepúsculo da quinta-feira, 6 de novembro.
Conhecida como “Lua do Castor”, esta superlua se destacou por sua proximidade incomum com a Terra. Apenas 356.980 quilômetros separavam nosso planeta do satélite natural, marcando a menor distância desde fevereiro de 2019.
O termo “superlua” refere-se à ocorrência de uma lua cheia próxima ao perigeu, o ponto mais próximo da órbita lunar em relação à Terra. Essa proximidade resulta em um disco lunar aparentemente 14% maior e 30% mais brilhante do que uma microlua, que ocorre quando a Lua está em seu ponto mais distante.
O ápice da lua cheia ocorreu às 8h19 (horário da Costa Leste dos EUA) na quarta-feira, apenas nove horas após o perigeu, proporcionando imagens particularmente impressionantes durante o nascer da lua.
A Lua do Castor foi a segunda de três superluas previstas para 2025. A próxima oportunidade para admirar o fenômeno será em 4 de dezembro, quando outra superlua, apenas 239 quilômetros mais distante, surgirá no céu.
A distância variável da Lua em relação à Terra, causada por sua órbita elíptica, influencia significativamente sua percepção visual. A Lua leva 29,5 dias para completar sua órbita, oscilando entre aproximadamente 356.500 km e 406.700 km de distância da Terra. Essa diferença de 50 mil quilômetros impacta a forma como o satélite natural é percebido no céu noturno.
Fonte: forbes.com.br
