Nove foragidos da Justiça de Goiás foram identificados entre os mortos durante uma megaoperação policial no Rio de Janeiro. A Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO) confirmou a informação após um minucioso cruzamento de dados entre as Polícias Científicas dos dois estados.
Inicialmente, a SSP-GO havia divulgado a identificação de seis foragidos, mas o número foi atualizado após a confirmação oficial da Polícia Técnica Científica do Rio de Janeiro. Segundo o secretário de Segurança Pública, Renato Brum dos Santos, os nove mortos possuíam extensas fichas criminais em Goiás e eram considerados indivíduos de alta periculosidade.
Os nomes dos identificados são: Fernando Henrique dos Santos, conhecido como “Fernandinho” ou “Periquito”, com antecedentes por homicídio, tráfico, associação para o tráfico, roubo e porte ilegal de arma; Marcos Vinícius da Silva Lima, o “Brancão” ou “Rodinha”, com histórico de roubo qualificado, tráfico, receptação, tentativa de homicídio e associação criminosa; Adan Pablo Alves de Oliveira, apelidado de “Madruga”, com passagens por tráfico e associação para o tráfico, homicídio e corrupção de menores; Cleiton César Dias Mello, o “Cleitinho”, com antecedentes por homicídio qualificado, tráfico, receptação e posse irregular de arma; Éder Alves de Sousa, conhecido como “Disquete”, com histórico de homicídio, roubo, tráfico, falsificação e corrupção ativa; Vanderley Silva Borges, o “Derley” ou “Cabeção”, com passagens por homicídio, roubo, tráfico, tortura e associação para o tráfico; Rafael Resende Ferreira, apelidado de “Panela”, com antecedentes por homicídio, tráfico, furto e posse ilegal de arma; Keven Vinícius Sousa Ramos, conhecido como “Gordim” ou “Kevin”, com histórico de tráfico, roubo, furto e porte ilegal de arma; e Lucas Alves Araújo, o “Luquinha” ou “VM”, com passagens por roubo qualificado, tráfico e disparo de arma de fogo.
Após o evento, 37 pessoas foram presas em Goiás sob suspeita de envolvimento em um foguetório em homenagem aos mortos, supostamente ligados a uma facção criminosa. As prisões ocorreram em diversas cidades, incluindo Goiânia, Aparecida de Goiânia, Abadia de Goiás, Rio Verde, Goianira e Bela Vista de Goiás.
O delegado-geral da Polícia Civil, André Ganga, afirmou que as prisões foram efetuadas com base em diferentes crimes, incluindo apologia ao crime, associação criminosa, porte ilegal de arma e posse de drogas. As investigações continuam para identificar quem coordenou e financiou a ação, e a SSP-GO reforçou que manterá o monitoramento de possíveis ramificações de facções criminosas no estado.
