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Isaac Backes

John Werner
John Werner

A crescente demanda por energia da inteligência artificial (IA) é uma preocupação central entre desenvolvedores, especialistas em tecnologia e o público. A natureza automatizada e escalável da IA exige um consumo energético significativo, evidenciado pela expansão de data centers e iniciativas em direção à energia nuclear.

Com a evolução dos modelos de IA em 2025, novas nuances surgiram, tornando a discussão sobre o consumo de energia ainda mais urgente. A geração de vídeos, que envolve o processamento de imensas quantidades de dados, como pixels e quadros, por sistemas de alta demanda energética, intensificou essa preocupação.

Um estudo recente aponta que ferramentas de geração de vídeo por IA, como o Sora, consomem até 2.000 vezes mais energia do que a IA utilizada para gerar textos. Para ilustrar, a energia necessária para criar um único vídeo com IA equivale ao consumo de uma televisão ligada por 37 minutos. Considerando que cada modelo de vídeo generativo pode operar continuamente, a demanda energética se torna expressiva.

Em um painel sobre IA realizado em Stanford, profissionais do setor energético debateram sobre os desafios e possíveis soluções. Nico Enriquez, da Future Ventures, destacou o aumento da demanda de energia dos data centers e os investimentos bilionários em infraestrutura, ressaltando que o acesso à energia é um fator limitante.

Paige Crahan, da Tapestry, iniciativa da Google, enfatizou a crescente necessidade global de eletricidade e mencionou um relatório da Internacional de Energia Atômica (IAEA) que corrobora essa demanda. Mitesh Agrawal, CEO da Positron, propôs o aumento da produção de energia e a otimização do uso de cada watt.

Nelson Abramson, CEO da Verrus, ressaltou que inovações como a iluminação por LED proporcionaram uma margem para o crescimento energético. Ele levantou a questão de como conciliar as diferentes necessidades de consumo de energia ao longo do ano com a demanda contínua dos clientes.

Os participantes do painel concordaram que há colaboração internacional e incentivos compartilhados para enfrentar esse desafio global. Iniciativas de pesquisa energética, análise de hardware e otimização da rede elétrica são consideradas importantes para garantir um futuro energético mais eficiente e reduzir os custos da eletricidade.

Fonte: forbes.com.br

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